Brasil ocupa o 4º lugar entre os maiores mercados de energia solar do mundo em 2023

Brasil ocupa o 4º lugar entre os maiores mercados de energia solar do mundo em 2023

O Brasil registrou um aumento de quase 12 GW na capacidade instalada de energia solar fotovoltaica, revela pesquisa da Absolar. Confira como o país avança no ranking mundial dessa fonte renovável e sustentável.

O Brasil se destaca como o quarto maior mercado de energia solar do mundo em 2023, de acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), baseados em informações da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena). Com a adição de 11,9 GW de capacidade no ano passado, o país fica atrás apenas da China, Estados Unidos e Alemanha nesse quesito.

Esses números englobam tanto as grandes usinas solares (geração centralizada) quanto os sistemas de geração própria de pequeno e médio porte (geração distribuída). O desempenho do mercado brasileiro em 2023 representa um investimento de mais de R$ 59,6 bilhões, um aumento de 49% em relação ao ano anterior.

Quanto à capacidade instalada acumulada, o Brasil agora ocupa a sexta posição, com 37 GW, subindo duas posições em relação a 2022, ultrapassando Itália e Austrália. O ranking é liderado pela China, seguida pelos Estados Unidos, Japão, Alemanha e Índia.

Atualmente, em abril de 2024, a energia solar já ultrapassa os 41 GW no Brasil e representa 17,4% da matriz elétrica nacional, sendo a segunda maior fonte de eletricidade do país, perdendo apenas para a fonte hídrica.

A Absolar destaca que o setor é responsável por mais de R$ 195 bilhões em investimentos e gerou mais de 1,2 milhão de empregos. Para o CEO da entidade, Rodrigo Sauaia, a energia solar fotovoltaica é a fonte renovável mais competitiva do país e impulsiona o desenvolvimento social, econômico e ambiental.

“O crescimento rápido da energia solar é uma tendência global e o avanço do Brasil nesse setor é reconhecido internacionalmente. O país possui um dos melhores recursos solares do mundo e está cada vez mais engajado na transição energética e na luta contra o aquecimento global”, explica Sauaia.