COMO FUNCIONA A MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS HOSPITALARES
Gases Industriais em Cuiabá, MT
COMO FUNCIONA A MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS HOSPITALARES
Qual a frequência necessária para realizar a manutenção dos equipamentos hospitalares?
Calcular a frequência das ações de manutenção é uma tarefa tão complexa quanto essencial para os estabelecimentos de saúde.
Em geral, é a equipe de engenharia nos hospitais ou uma equipe técnica terceirizada quem determina essa periodicidade.
Uma dica é observar as informações disponibilizadas pelo fabricante do equipamento para ter uma ideia dos cuidados necessários.
Também é importante considerar fatores como a frequência de uso, condições de operação e se o aparelho apresenta falhas recorrentes.
De acordo com diretrizes da Anvisa, a manutenção preventiva com frequência adequada tem como resultado:
-Equipamento ligeiramente fora de calibração, mas sem ter a operação afetada ou oferecer qualquer risco ao usuário e operador
-Precisando de alguma limpeza
-Leves desajustes, como folgas em uma peça ou outra
-Necessidade de pouca manutenção corretiva
-Não há reclamações do operador da máquina
-Lubrificação e alguns ajustes fazem o aparelho funcionar bem.
-Guia de manutenção de equipamentos médicos hospitalares
-Etapa fundamental do plano de gerenciamento de tecnologias nos estabelecimentos de saúde, a manutenção deve ser pensada de acordo com as características, orçamento disponível e frequência de uso dos equipamentos médicos.
Todas essas informações devem ser relatadas em documentos de rastreamento do aparelho.
Mas há alguns passos gerais, aplicáveis a qualquer dispositivo, e que devem ser contemplados durante a manutenção.
Confira, a seguir, um guia para ajudar na investigação de falhas, ajuste e manutenção dos equipamentos hospitalares, resultando em um melhor desempenho e qualidade do serviço prestado com o auxílio deles.
1. Inspeção geral do equipamento
Comece cada manutenção fazendo uma vistoria para verificar se o aparelho está em ordem e conservado.
Mesmo que a tecnologia seja um tanto obsoleta, o equipamento precisa estar em boas condições de uso.
Nesta etapa, preste atenção em cada peça e confirme se há fissuras, partes faltando ou mal encaixadas.
Aproveite para fazer uma inspeção no quesito limpeza, prevenindo a exposição de funcionários e pacientes à contaminação após o contato com o dispositivo.
2. Lubrificação de peças necessárias
Alguns equipamentos e itens hospitalares pedem o uso de óleos lubrificantes para que funcionem adequadamente.
Motores e partes delicadas, como dobradiças e articulações, podem precisar de lubrificantes com mais frequência.
Ao elaborar a rotina de manutenção, a equipe ou técnico responsável devem considerar essa especificidade, adquirindo o produto correto para evitar problemas como corrosão e desgaste precoce de peças.
Essas informações costumam estar no manual do fabricante.
3. Teste para verificar o desempenho
Serve para checar se o equipamento está funcionando segundo os padrões mínimos de desempenho e segurança.
Cada tipo de aparelho tem o seu teste específico, que deve ser realizado apenas por profissionais capacitados tecnicamente, seja na unidade de saúde, fabricante ou empresa terceirizada.
Caso o desempenho não seja satisfatório, vale verificar se o dispositivo recebeu a lubrificação, limpeza e calibração necessárias.
Calibrar implica em avaliar o desempenho, comparando dados do equipamento com valores gerados por uma unidade de medição padrão.
4. Teste para verificar a parte elétrica
Boa parte das tecnologias utilizadas em hospitais funciona com o suporte de uma corrente elétrica.
Portanto, é útil testar se o processo está ocorrendo corretamente, sem riscos para quem manuseia o equipamento.
Assim como o teste de desempenho, a verificação da parte elétrica deve ser conduzida por profissionais habilitados, em um ambiente controlado.
Mais uma vez, os procedimentos dependem das características do aparelho em questão.
Descarga interna de energia e tempo de carga máxima são alguns itens testados em desfibriladores, por exemplo.
5. Troca de peças que estejam com a vida útil vencida
Baterias, filtros e outros acessórios costumam pedir trocas periódicas que, quando não realizadas, prejudicam o funcionamento dos aparelhos hospitalares.
Verifique, então, se o equipamento tem alguma peça que já ultrapassou a vida útil garantida pelo fabricante, ou seja, que já deveria ter sido descartada.
Embora, algumas vezes, esse descarte pareça um desperdício, a substituição de acessórios danificados ou obsoletos aumenta a eficiência do dispositivo, potencializando a entrega de resultados melhores.
No médio e longo prazo, a troca de peças vai diminuir despesas com manutenções corretivas e facilitar o trabalho dos profissionais do estabelecimento de saúde.
6. Registre as atividades e ações feitas no equipamento médico hospitalar
A legislação brasileira é rígida quanto ao rastreamento dos equipamentos hospitalares, exigindo a documentação de cada procedimento realizado, desde a fabricação até o descarte, incluindo medidas de manutenção preventiva e corretiva.
Isso faz sentido, pois diversas dessas tecnologias apresentam riscos para a sociedade quando não seguem os padrões de segurança.
Um exemplo são os aparelhos utilizados para exames radiológicos, como tomografia e radiografia.
Por emitirem radiação ionizante, precisam seguir medidas de controle durante toda a sua fase de utilização e descarte.
Cuidados gerais com os equipamentos hospitalares
Além da manutenção, alguns cuidados estendem a vida útil e melhoram o desempenho dos equipamentos médicos.
A primeira dica é observar as recomendações do fabricante quanto à calibração, manuseio e limpeza.
Citei, acima, que a calibração é uma análise do rendimento dos aparelhos. A partir dela, é possível fazer ajustes para melhores resultados.
Uma correta higienização também contribui para o bom funcionamento dos dispositivos médicos.
Em geral, eles requerem processos de descontaminação, que eliminam os microrganismos presentes nas superfícies de maneira parcial ou total.
Já o manuseio envolve cuidados não apenas o uso do aparelho, mas também no seu transporte e movimentação, visando evitar danos às peças.
Por melhor que sejam a manutenção e cuidados gerais, há casos em que os equipamentos precisam ser substituídos por novos.
Apesar dos custos envolvidos, há soluções para respeitar o orçamento.
Clínicas e hospitais ganham em qualidade e integração com novas tecnologias, como a telemedicina.
Essa especialidade utiliza tecnologias da informação e comunicação para viabilizar a emissão de laudos médicos a distância e segunda opinião qualificada.
Para ampliar o acesso a esses serviços, as empresas de telemedicina criaram uma forma de economizar na aquisição de equipamentos hospitalares digitais: o aluguel em comodato.
Basta que o cliente contrate um pacote de laudos médicos por mês para ganhar o direito de usar dispositivos enquanto durar a parceria, sem pagar nada mais por eles.
Assim, não é preciso arcar com os custos para compra ou aluguel comum, que podem impactar o orçamento de negócios pequenos ou médios.
Fonte: telemedicinamorsch