De Botucatu para o mundo: Tristeza do Jeca completa cem anos e recebe homenagem de Cláudio Lacerda
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De Botucatu para o mundo: Tristeza do Jeca completa cem anos e recebe homenagem de Cláudio Lacerda
Um dos patrimônios da cidade de Botucatu completa esse ano um século de criação, trata-se da música Tristeza do Jeca do cantor e compositor botucatuense de coração, Angelino de Oliveira.
Oliveira apresentou a canção pela primeira vez na troca de posse da diretoria do Clube 24 de maio, em Botucatu no ano de 1919.
Para comemorar o centenário da canção o cantor Cláudio Lacerda, formado em zootecnia pela Unesp Botucatu, e influente representante da música caipira nacionalmente, interpretou a canção no projeto ConSertão, no Anhembi em São Paulo.
O resultado desse trabalho foi publicado pelo artista em sua rede social, e compartilhado pela secretária Municipal de Cultura Cris Cury. Na apresentação Lacerda é acompanhado pelo solo de viola caipira e arranjos de Neymar Dias para orquestra sinfônica, sob a regência de Fernando Ortiz de Villate.
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Em seu post o cantador resume um pouco da importância dessa música para a moda de viola. “Uma das canções mais importantes do cancioneiro caipira, ‘Tristezas do Jeca’ está completando 100 anos em 2019. De autoria de Angelino de Oliveira, foi apresentada pela primeira vez em Botucatu no Clube 24 de maio de encomenda, por ocasião da posse do novo presidente do clube naquele ano. Fato noticiado na época nos jornais do municipio e garimpado por meu amigo e parceiro botucatuense, Osni Ribeiro”, diz.
Na postagem compartilhada por Cris Cury, no mesmo dia da póstagem do vídeo, 25 de fevereiro, ela faz um convite. “Vamos celebrar muito o centenário dessa belíssima composição de Angelino de Oliveira! Que tal, maestro Fernando Ortiz de Villate, Orquestra Sinfônica Municipal de Botucatu, Cláudio Lacerda e Neymar Dias”, convida.
Esclarecendo a história – Se procurar na internet, o principal site de consultas a Wikipédia, aponta que a canção foi lançada em 1918 sem sua letra, a informação de sua primeira apresentação apresentação em 1919 ocorre através de um levantamento local de recortes de jornal, feito pelo ex-secretário de Cultura Osni Ribeiro.
A primeira gravação de Tristeza do Jeca em disco ocorreu em 1922 ou 1923, interpretada pela orquestra Brasil-América, numa versão instrumental. A segunda saiu em 1926, e foi interpretada por Patrício Teixeira (1893 - 1972), cantor carioca, da turma de Pixinguinha e Donga.
Confira a homenagem feita pelo músico e postada no dia 25 de fevereiro no Youtube
