Professora mostra que aprender não depende apenas da sala de aula

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Professora mostra que aprender não depende apenas da sala de aula

Publicado em: 11/02/2019 às 12:32   Por Solutudo Matriz - Botucatu
Samara_Editada

Se adequar aos novos tempos e despertar o interesse dos alunos para a realidade que os rodeia, através de aulas que tiram os estudantes das quatro paredes da sala de aula.

Essa é a proposta da professora de história da arte do Liceu Anglo de Botucatu, Eliana Curvelo, que trabalha para formar cidadãos que conheçam a importância de sua identidade cultural, redescobrindo o local onde nasceram e a cidade onde vivem.

“Falamos muito da diversidade, mas não respeitamos lugares, pessoas e culturas diferentes. Minhas aulas abordam muitas disciplinas, ela provoca o pensamento. Sair da caixa comum das respostas prontas”, defende a educadora.

A reportagem da Solutudo acompanhou uma visita da educadora com seus alunos do primeiro ano do ensino médio ao Museu Histórico e Pedagógico Francisco Blasi, no Espaço Cultural Antônio Gabriel Marão e viu de perto a emoção da aluna que experimentou digitar em uma máquina de escrever pela primeira vez  e o espanto da turma ao conhecerem os métodos de tortura usados no regime militar brasileiro.

“Já tinha visto uma máquina de escrever, mas nunca tinha digitado em uma e achei o máximo. Essas experiências só aumentam o nosso respeito pela cidade”, comenta a aluna Samara Calixto de Oliveira, 14 anos (Foto).

José Gabriel de Camargo Santana, 16 anos, garante que aprender dessa forma é mais divertido e eficiente. “Nem parece que estamos estudando. Realmente é uma maneira divertida de aprender e descobrir a cultura e os detalhes arquitetônicos de Botucatu”.

No passeio realizado na primeira semana de fevereiro a turma passou pelo Centro Histórico de Botucatu, cemitério Portal das Cruzes, Pinacoteca, Capela do Seminário São José, dentre outros locais de interesse histórico e cultural.

A próxima excursão da turma está sendo programada pela educadora juntamente com a mantenedora e coordenadora do colégio Nádia Lucia Paganini Burini e as coordenadoras do ensino médio e fundamental Maria Aparecida Camargo Pardini e Regiane de Cassia Mores, respectivamente. “A intenção é fazer o aluno chegar à sua verdade e não tornar ele um ‘papagaio’”, finaliza Curvelo.


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