Professora mostra que aprender não depende apenas da sala de aula
Criação de Sites em Botucatu, SP
Professora mostra que aprender não depende apenas da sala de aula
Se adequar aos novos tempos e despertar o interesse dos alunos para a realidade que os rodeia, através de aulas que tiram os estudantes das quatro paredes da sala de aula.
Essa é a proposta da professora de história da arte do Liceu Anglo de Botucatu, Eliana Curvelo, que trabalha para formar cidadãos que conheçam a importância de sua identidade cultural, redescobrindo o local onde nasceram e a cidade onde vivem.
“Falamos muito da diversidade, mas não respeitamos lugares, pessoas e culturas diferentes. Minhas aulas abordam muitas disciplinas, ela provoca o pensamento. Sair da caixa comum das respostas prontas”, defende a educadora.
A reportagem da Solutudo acompanhou uma visita da educadora com seus alunos do primeiro ano do ensino médio ao Museu Histórico e Pedagógico Francisco Blasi, no Espaço Cultural Antônio Gabriel Marão e viu de perto a emoção da aluna que experimentou digitar em uma máquina de escrever pela primeira vez e o espanto da turma ao conhecerem os métodos de tortura usados no regime militar brasileiro.
“Já tinha visto uma máquina de escrever, mas nunca tinha digitado em uma e achei o máximo. Essas experiências só aumentam o nosso respeito pela cidade”, comenta a aluna Samara Calixto de Oliveira, 14 anos (Foto).
José Gabriel de Camargo Santana, 16 anos, garante que aprender dessa forma é mais divertido e eficiente. “Nem parece que estamos estudando. Realmente é uma maneira divertida de aprender e descobrir a cultura e os detalhes arquitetônicos de Botucatu”.
No passeio realizado na primeira semana de fevereiro a turma passou pelo Centro Histórico de Botucatu, cemitério Portal das Cruzes, Pinacoteca, Capela do Seminário São José, dentre outros locais de interesse histórico e cultural.
A próxima excursão da turma está sendo programada pela educadora juntamente com a mantenedora e coordenadora do colégio Nádia Lucia Paganini Burini e as coordenadoras do ensino médio e fundamental Maria Aparecida Camargo Pardini e Regiane de Cassia Mores, respectivamente. “A intenção é fazer o aluno chegar à sua verdade e não tornar ele um ‘papagaio’”, finaliza Curvelo.