Como escolher o Anzol ideal para sua pesca
Pesca e Camping em São Sebastião, SP
Como escolher o Anzol ideal para sua pesca
Quando chega a hora de juntar as tralhas e partir para mais uma pescaria em contato direto com a natureza, com o tão sonhado momento para relaxar e renovar as energias, é preciso estar preparado para fisgar aquele peixe tão sonhado.
Para isso, além de vara, iscas é preciso escolher dentre muitas opções de anzóis que o mercado oferece.
Para ajudar nessa escolha ampla, preparamos umas dicas para você não fazer feio.
Os anzóis variam muito de tamanho e formato.
Para cada tipo de isca, tipo de peixe e local da pescaria existe um anzol específico.
Comece sua escolha analisando qual é a espécie de peixe que você pretende fisgar. Os hábitos, onde ele costuma ficar, formato da boca são alguns dos pontos importando para se considerar na hora de optar por um tipo de anzol.
Vale lembrar que os anzóis encastoados são aqueles confeccionados em cabos de aço e independente do tamanho e formato, são mais resistentes.
O tipo mais conhecido de anzol é o Maruseigo, ou o anzol em J devido ao seu formato.
O Maruseigo tem a haste mais comprida, o que evita que o peixe alcance e arrebente a linha. Ele é usado tanto para iscas artificiais quanto naturais; sendo que nesta última o ideal é usar também o elastricot, que prende a isca melhor.
Na hora de usar os jig heads que têm o chumbo na extremidade ou em seu interior para pesca em locais mais fundos, o Maruseigo é indicado também.
Já o anzol Chinu tem uma haste menor e sua curvatura é maior. Indicado para ser usado com peixes com bocas menores como pacus, tambaquis e tambacus.
Se for usado em pesca de profundidade, as artificiais suport hook e jumping jig são ideais. Iscas naturais também servem para o Chinu. Sua curvatura maior proporciona maior firmeza na hora de fixar a isca natural.
O anzol Wide Gap ou Circle Hook já são um pouco mais diferentes. Sua fisga fica para dentro, paralelo à sua haste. Este formato faz com os peixes fiquem presos pelo canto da boca.
Com iscas artificiais ou naturais, seu desempenho é excelente pois mesmo com muitos movimentos e puxadas a isca continua presa.
É conhecido com anzol Robaleiro porque resiste e funciona muito bem com peixes que brigam bastante como o robalo e também a curvina.
Se sua pesca for em áreas com galhadas e enrosco, a dica é usar o anzol Offset.
Sua curvatura na parte de cima não permite que a isca fique presa nos obstáculos do ambiente.
O Offset serve tranquilamente para uso de iscas artificiais e naturais. As artificiais de camarão de silicone encaixam muito bem no seu formato.
Alguns modelos deste anzol também vêm chumbados na sua haste permitindo pescas mais profundas.
Se o seu alvo são o dourado, piranha, cachorra ou o tarpon; o mais indicado é o anzol Carlisle, ou como falam os pescadores, o “carlaiou”.
Com uma haste maior, fica quase impossível de o peixe corte a isca ou o anzol mesmo diante de dentes afiados e fortes.
O anzol que tem 3 ganchos em uma mesma haste é o chamado Garateia. Este é indicado somente para pesca de corrico ou arremesso usando somente iscas artificiais.
Um ponto importante a ser levado em conta na hora de escolher o anzol também é o tamanho.
Dependendo do tamanho e tipo de peixe, o tamanho do anzol pode determinar o sucesso ou fracasso de sua pescaria.
Se você pretende fisgar um peixe de até um quilo como a tilápia, por exemplo, o Maruseigo de tamanho 10 até 14.
Já se seu alvo são robalos e corvinas que são maiores e mais bravos, os anzóis têm de ser os maiores disponíveis.
Uma informação importante é que o número dos anzóis não segue um padrão particular. Varia de acordo com o fabricante e depende também do modelo a ser utilizado.
A espessura do anzol é um ponto importantíssimo na hora da escolha. Anzóis considerados mais finos como o
Maruseigo e Chinu se encaixam bem para a pesca de tucunarés e carpas, pois estes peixes possuem uma boca mais sensível, de estrutura simples e maleável.
Agora, os anzóis mais grossos são indicados para jaús, pirararas, piraíbas, filhotes e outros.
Se a pesca for de bagres que têm o costume de engolir o anzol, o anzol ideal é o que tem uma curva menor e haste mais comprida. Deste jeito a fisgada é mais firme e o risco de perder isca e anzol é reduzido.
Mais uma dica importante é sempre avaliar o estado do anzol, se a ponta está bem afiada e verifique também se o material é resistente. O uso de luvas pode ser uma boa ideia.
Peças enferrujadas ou cegas são um risco tanto para a boa pescaria quanto para o próprio pescador, pois se acontece um pequeno acidente e o pescador se cortar, corre-se o risco de pegar uma infecção grave depois; inclusive tétano.
Uma dica bem interessante é que hoje em dia é muito usado o anzol que não machuca os órgãos internos do peixe. São anzóis circulares e a fisgada só acontece nos ossos da mandíbula do peixe. Estes causam menos danos aos peixes.
Você pode arrancar ou entortar a ponta do anzol com um alicate.
Use um saca-anzol também. Isso facilita muito na hora de tirar o anzol dos peixes.
Fonte: reidapesca.com