Conseguimos estudar mais de um idioma ao mesmo tempo?

Escolas de Idioma em São Manuel, SP

Conseguimos estudar mais de um idioma ao mesmo tempo?

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Se uma pessoa está aprendendo um idioma e quer aprender outro, ou até mesmo um terceiro, a Neurociência explica que é possível, porém, primeiramente, você precisa aprender como o seu cérebro funciona para que depois consiga desenvolver habilidades específicas para um aprendizado rápido e eficaz.

Aprender um novo idioma é saber fazer conexões corretas com o seu cérebro. Uma vez que descobrimos como o nosso cérebro aprende e como memoriza, ativamos o nosso subconsciente e desbloqueamos o seu potencial. É possível aprender 2, 3, 4 idiomas ao mesmo tempo, se desenvolvermos essa habilidade, tivermos disciplina e formas corretas para estudar.

O maior segredo é, primeiramente, aprender como o cérebro funciona, respeitar o seu tempo (cada um tem seu tempo, e esse irá determinar a qualidade do seu aprendizado). Aprender é algo extremamente pessoal. Você tem que encontrar o que melhor funciona para você, o que combina com seu estilo de vida, com seu dia a dia e entender que é um processo de melhora contínua.

“Para ter um cérebro saudável, aprenda um idioma”

Esse foi o conselho que um médico geriatra a uma das minhas coachees. E concordo totalmente com ele. Por quê?

De acordo com um novo estudo, realizado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts, se você quiser obter proficiência semelhante a um falante nativo, você deve começar a aprender o idioma antes dos 10 anos. Curiosamente, crianças de até 17 ou 18 anos permanecem altamente habilitadas para entender a gramática de uma nova língua, mas é aqui que a habilidade começa a diminuir.

Medindo a capacidade gramatical de 670.000 pessoas de diferentes idades e nacionalidades, usando um teste desenvolvido pelo grupo de pesquisadores, os cientistas perguntaram aos participantes sua idade, por quanto tempo eles estavam aprendendo inglês e em qual cenário, e depois realizaram um teste para determinar se frases estavam escritas gramaticalmente corretas.

Aproximadamente 246.000 participantes cresceram falando apenas inglês, enquanto o restante era bilíngue ou multilíngue. As línguas nativas mais comuns — excluindo o inglês — era finlandês, turco, alemão, russo e húngaro. A maioria das pessoas que completaram o teste tinha entre 20 e 30 anos. No entanto, o participante mais jovem tinha 10 anos e o mais velho 70 anos.

Após analisar os dados, usando um modelo de computador, os cientistas revelaram que a aprendizagem de gramática era mais forte na infância e persistia na adolescência. Porém, aprender uma língua na idade adulta, mesmo que haja uma mudança biológica, social ou cultural: aumenta o poder do cérebro, melhora a memória, melhora a capacidade de multitarefa, de tomada de decisões, além de fazer com que a língua nativa também seja melhorada, pois desperta a vontade e o interesse de aprender e se aprimorar.

A linguagem é nosso direito inato humano. As crianças, mal conseguindo se alimentar ou se vestir sozinhas, rapidamente dominam o básico das línguas às quais estão expostas, sem nenhuma instrução educacional, apenas ouvindo e repetindo o que escuta ao seu redor. Mas enquanto à maioria consegue falar pelo menos um idioma, alguns de nós podemos até saber dois ou três — hiperpoliglotas — conseguem falar fluentemente cinco, seis idiomas ou mais. O que os torna tão especiais?

O aprendizado de idiomas é um processo, lento, com estágios, que leva tempo, trabalho de qualidade e paciência. Todo aprendizado é uma aventura. E não existem regras definidas. Se você decidir embarcar em várias aventuras, considere as condições que enfrentará. Se você acha que pode fazê-lo, tenha em mente as dicas acima mencionadas. E boa sorte!

 

Fonte: Kumon


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