A inteligência Artificial na advocacia: como é utilizada!

Leia aqui sobre os usos e benefícios da Inteligência Artificial na Advocacia!

Muitas pessoas já ouviram falar sobre a Siri (a assistente do iPhone) ou da Iris (Intelligent Rival Imitator of Siri, a assistente “rival” da Siri).

Elas são sistemas tecnológicos que interagem com um usuário em Smartphones em todo o mundo, e são praticamente pessoas.

Assim, quanto mais interagem com os usuários, mais aprendem e se adequam às suas necessidades diárias.

Elas fazem parte do que chamamos de Inteligência Artificial (IA). Esta é considerada a “ciência do futuro”.

Consiste na habilidade de máquinas reproduzirem ações e competências parecidas às humanas, e vai além da automação pura e simples, pois engloba o desenvolvimento de raciocínios lógicos e até proposição de soluções para problemas, através da interação com humanos.

Os sistemas tecnológicos artificiais são aprimorados através dessa interação, como no caso da Siri e da Iris. Quanto mais compartilham experiências com humanos, mais evoluídos se tornam.

Esses sistemas são utilizados em diversos ramos do dia a dia, como na Medicina (uso de robôs e softwares para procedimentos cirúrgicos e diagnósticos de doenças) e simulações e treinamentos nas áreas de engenharia e ciências. Além disso, também está sendo utilizada na área do Direito. 

Nesta área, agiliza e melhora processos, sendo utilizada na automação de documentos jurídicos e usos de softwares de automatização processual. Descubra mais como esses dois campos se relacionam. Aproveite e boa leitura!

Inteligência Artificial e advocacia: como se relacionam?

Os impactos dos avanços tecnológicos têm atingido diversas áreas e na advocacia não foi diferente.

Nesta área, agiliza e melhora processos, sendo utilizada na automação de documentos jurídicos e usos de softwares de automatização processual.

Algumas ações podem ser substituídas, como questões práticas e das rotinas, como as processuais, muitas vezes repetitivas.

Mas a automatização pura e simples não é Inteligência Artificial na Advocacia: esta vai além da mecanização, tratando-se de uma solução para problemas, através de raciocínio lógico e interação com humanos.

Dentre os usos da Inteligência Artificial na Advocacia temos:

• - Jurimetria: utilização de algoritmos para analisar padrões e se tomar decisões, pois pode transformar informações em dados estatísticos e facilitar a análise deles;
• - Revisão de contratos: agiliza-se a busca por inconsistências e a correção destas;
• - Informática jurídica decisória: a Inteligência Artificial contribui para a elaboração de estratégias, pois é possível cruzar dados de diversas fontes do Direito e combiná-las de forma rápida, estruturada e lógica;
• - A redação e elaboração de documentos jurídicos também se tornou mais ágil;
• - É possível acompanhar mais rapidamente a tramitação de projetos de lei e processos;
• - Existem, ainda, aplicativos voltados para a resolução de conflitos, agilizando, novamente, a tomada de decisões.

O advogado corre o risco de ser substituído?

Há sempre uma questão que paira na mente das pessoas: a Inteligência Artificial pode substituir os humanos de forma plena, completa? Um advogado poderia ser substituído por alguma forma de Inteligência Artificial?

A resposta é: sim e não. Em questões mais automáticas, como cruzamento de dados e resoluções de pequenos conflitos, ou mesmo em questões mais burocráticas e rotineiras/ repetitivas, é possível sim substituir o fator humano.

Contudo, é importante reiterar que a Inteligência Artificial opera sempre de forma lógica, através de algoritmos, ou seja, é mais mecanizada. Para que seja constantemente aprimorada, é crucial a interação e até mesmo intervenção humana.

Existem fatores humanos a serem considerados que fogem de padrões puros e simples, e assim, o humano nunca poderá ser descartado por completo.

Dessa forma, o advogado, os conhecimentos dele e as inferências que ele faz farão sempre toda a diferença.

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