Tipos de exames que podem comprovar paternidade: conheça os mais comuns

Atualmente, temos algumas formas de comprovar a paternidade, seja através de exames com a criança e o (suposto) pai, ou antes da criança nascer, ainda na barriga da mãe. Conheça os mais comuns!

Com o passar dos anos, só cresce a porcentagem de crianças com pai ausente e, em muitos casos, elas não possuem nem o nome do mesmo nos documentos. Assim, muitas crianças sonham em saber quem é seu progenitor e por conta disso existem formas variadas de tirar esta dúvida, com os mais diferentes tipos de testes de paternidade.

Conforme cresce o número de crianças sem figura paternal, em contrapartida a ciência evolui cada vez mais a cada dia. Com isso, temos cada vez mais formas (ágeis e certeiras nos seus resultados) de saber se há laço genético.

Para te ajudar, neste artigo vamos te contar quais as formas de fazer este exame, o que é preciso e qual é o caminho mais simples para obter os resultados. Aproveite e boa leitura!

O que são os testes de DNA?

Os testes de DNA são feitos no intuito de identificar o grau de parentesco entre duas (ou mais) pessoas.

Para isso, é realizada a análise do número variável de repetições em tandem, em português, que são as sequências de DNA dos envolvidos. Estes testes têm uma precisão de 99,99%.

Como são feitos os testes durante a gravidez?

O exame que pode ser feito entre a 14ª e 28ª semana de gestação, é realizado através da coleta de líquido amniótico.

Para a coleta é utilizado uma agulha que é introduzida no abdômen. Para este procedimento, o médico responsável deve ser guiado por uma ultrassonografia que antecede a coleta.

A sonografia é realizada para identificar os locais que possuem bolsões de líquido amniótico que estejam longe das estruturas fetais, para que o bebê não sofra lesões.

Como é feita a comprovação de paternidade na ausência do pai no ato do registro da criança?

Quando uma criança é registrada em cartório pela mãe(ou responsável legal) sem a presença do pai, a certidão de nascimento é emitida sem o nome do pai.

Neste caso, se a mãe indicar ao profissional do cartório a identidade do suposto pai, a informação é repassada ao juiz da Vara de Registros Públicos e é emitido um Termo de Alegação de Paternidade.

Se a pessoa apontada como pai biológico reconhece esta indicação, é encaminhado um pedido de averbação do reconhecimento no registro da criança.

Caso o "pai" não reconheça esta indicação ou não compareça em Juízo, o caso é encaminhado pela justiça ao Ministério Público.

Após este ato, se inicia um processo administrativo para recorrer aos exames de DNA, que é totalmente consensual e gratuito.

Quais os valores dos testes paternais?

Para quem opta por realizar o teste de forma privada, os valores andam na média de R$ 200,00 - R$ 400,00.

Sabemos que este valor fica muito acima do esperado para algumas famílias. Como citamos em um de nossos artigos, existem formas gratuitas de realizar estes exames.

Quanto tempo para ter o resultado?

A entrega do resultado vai depender do que será analisado no DNA. Pode demorar de 24h até duas semanas. Além disso, o local onde o exame é realizado também altera o tempo do resultado.

Quais os tipos de exames paternais?

Existem três tipos de exames que podem ser feitos para identificar laços genéricos, são eles:

• - Exame em duo: feito entre pai e filho(a);
• - Exame em trio: feito na presença da mãe, suposto pai e filho/a;
• - Em caso de pai falecido/ausente: é traçado um perfil genético através dos familiares do mesmo.

Os exames podem ser realizados a partir de fios de cabelo, saliva e sangue.

Hoje, o número de crianças com pais ausentes e/ou sem o nome na certidão de nascimento é apavorante. 

Já que, mais de 11 mil crianças sofrem com a ausência dos pais, o que causa grandes impactos emocionais na vida pessoal destas crianças. Só em 2021, mais de 100 mil crianças foram registradas sem o nome do pai no documento.  

O que esta ausência pode causar nas crianças?

A falta desta presença e carinho paternal afeta imensuravelmente a vida destas crianças. Durante o desenvolvimento destes seres, muitas perguntas surgem e, muitas vezes, as mães não conseguem responder.

Em muitas situações essas crianças crescem com ansiedade, depressão, sentimento de culpa. Não entendem o porquê desta ausência, se sentem culpados por uma atitude que não foi sua responsabilidade.

Quando o progenitor decide ter estas atitudes, existem situações nas quais nem o mínimo fazem, que é pagar pensão. Que, por sinal, é um direito da criança.

Crescendo apenas com a figura maternal(ou de algum outro responsável), é compreensível que o apreço por esta figurinha se torne incondicional e o ódio se acumule pela figura ausente. Mas, em determinados casos, o filho/a quer o direito de saber quem é seu pai biológico.

Você ainda tem alguma dúvida quanto a esse exame? Deixe um comentário e envie o link do artigo para alguém que possa se interessar!

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