Tratamento para Ansiedade de Separação

O transtorno de ansiedade de separação, pode ocorrer nas várias fases da vida - na infância, na adolescência, início da idade adulta, nos adultos, e também nos idosos. Ocorre mais na infância, em que a criança muito apegada à mãe, mesmo inconscientemente, na ausência dela, certamente fica com medo de que a mesma não volte, e normalmente têm grande dificuldade de adaptação numa creche, num jardim da infância, por exemplo. É menos prevalente na adolescência, porém pode ser potencializada na passagem dessa fase para a idade adulta, quando o indivíduo poderá ter que sair de casa para o trabalho, para estudar em uma outra cidade e de estar se assumindo como um sujeito independente. Na fase adulta, certamente decorre de traumas e experiência anteriores, acumuladas com os sentimentos de medo e de responsabilidade etc., atuais. Com os idosos, além do já descrito, certamente pelo receio de que seus familiares o levem a um isolamento, a um estado de solidão e ou de colocá-lo num asilo, numa casa de idosos, sem a devida atenção. O pano de fundo para todas as fases, decorre fundamentalmente pelo apego ao seu ambiente, medo de perdas afetivas, de pessoas amadas e da solidão.

Os sintomas são vários, tanto emocionais como físicos, tais como:

Dependência emocional: Medo de ficar só, de perder as pessoas amadas, por várias razões não reais, não justificáveis; 

Preocupação Excessiva: Medo de que algo ruim aconteça com as pessoas amadas durante a separação;

Dificuldades de aceitar uma separação: Seja da criança em relação à sua mãe, seja dela em relação aos filhos, principalmente quando eles criam asas (síndrome do ninho vazio);

Reações exageradas, por não aceitar a separação, como choros e birras nas crianças, cujo comportamento também ocorre nos adultos.

As sensações físicas podem ser de altos níveis de ansiedade, momentos depressivos, insônia, aceleração dos batimentos cardíacos, vômitos, vertigens, e até pesadelos, decorrentes dos medos.

Por oportuno, é importante observarmos que o excesso de proteção que muitos pais fazem questão de dedicar aos seus filhos, desde o nascimento, na infância, adolescência e até mesmo na idade adulta, como que os colocando em uma “redoma protegida”, certamente potencializa nesses indivíduos “protegidos”, o nível de ansiedade de separação. Evidentemente, a proteção é importante e necessária, principalmente na infância, devendo ser reduzida gradativamente, de forma equilibrada, de modo que os mesmos possam ir gradativamente ganhando autonomia, segurança, etc.

Se você já é um adulto, e se identifica com parte ou com todas as situações apresentadas acima, aconselha-se que busque um tratamento terapêutico e ou psiquiátrico. Porém, se se tratar de uma criança ou adolescentes, nos quais se observa o transtorno de ansiedade, caberá aos pais, buscar ajuda.

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