Tratamento para Dependência química

O tratamento da dependência química deveria ter início com o combate ao preconceito que, por falta de informações, em geral a sociedade e os próprios familiares têm, em relação aos dependentes químicos, classificando-os como fracos de caráter etc. Não sabem que é uma doença e que por volta de 10% das pessoas, nascem com a predisposição para desenvolvê-la. Além disso, é totalmente democrática, pois não escolhe raça, religião, estado social, e ou região do mundo.

Assim é que por falta de conhecimento, tantos os pais como os indivíduos dependentes chegam na primeira sessão de terapia, tomados de maus sentimentos, como culpa, raiva, pena etc., se sentindo totalmente fracassados. E os pais, além desses sentimentos, se perguntando onde e quando erraram.

O alívio tem início, quando lhes é explicado que se trata de uma grave doença (CID10 - F19), a qual tem três características – progressiva, crônica e fatal, se não houver controle a tempo. Observa-se que nem todos os casos vão necessitar de uma internação, o que será avaliado pelo terapeuta. Porém, se o indivíduo comprovadamente não consegue parar com o uso, e ou estiver colocando a sua vida e a de outros em riscos, haverá que ser internado sim, para que durante o período de seu tratamento, ganhe forças, para se ressocializar e a enfrentar os desafios do não uso, apoiado por um programa de prevenção de recaídas.

Como a doença afeta toda a família, o tratamento deve envolver não somente o dependente químico, mas também os familiares, principalmente os mais próximos, como os pais, avós, irmãos, esposa ou esposo, bem como os filhos e filhas.

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Sugiro que você leia também, a descrição do “Produto”, Psicanálise para Adultos.